Por Diego Amaro de Almeida e Lílian de Paula Santos
Há muitos que acreditam que o Vale do Paraíba é somente um lugar de passagem.
Afinal, é o caminho que conecta grandes estados do Brasil (São Paulo, Minas Gerais e Rio de Janeiro). Uni-se a este fato o passado, que nos coloca de mãos dadas com as Estrada Reais, logo, outros caminhos. Fato este que evidencia também que não é à toa a alcunha de passagem.
Porém, nosso Vale é também palco, diga-se de passagem, muito rico e com um diverso e grande potencial turístico. Seja pela sua história, que nos leva aos áureos períodos como o da produção de café, que levantou gigantescos “palácios” no meio das serras, e, por isso, produziu muitos artistas e intelectuais.
Para quem deseja se aventurar pelos parques, áreas de floresta da mata atlântica, picos, mares, não faltam opções.
Mas aqui vai o intuito real deste texto.
Já dizia um velho ditado – “Santo de casa não faz milagre”. Talvez seja esse um dos motivos pelos quais, muitas vezes, não conseguimos perceber a riqueza e as possibilidades de nossa região. Quantas vezes, por ano, ouvimos daqueles que vivem nos munícipios desta região, que não se tem nada para fazer aqui! Que as opções estão fora daqui e que o melhor está em outro destino.
Meu Deus! Basta sair de casa um dia e observar a sua própria cidade de outros ângulos e verás que muito há sem ser percebido.
Quer ver a história? Olhe para arquitetura! Experimente a culinária, aprecie o “jeito de fazer” a cultura*. Quer aventura? Caminhe pelas trilhas, observe a paisagem nelas, elas vão te levar por caminhos antes percorridos por índios e bandeirantes.
Foto tirada da ponte, em Guaratinguetá. No destaque, os imponentes Sol e rio Paraíba. Foto: Diego Amaro
Quer partilhar o que viveu para que outros vivam as mesmas experiências? Faça um relato curto com fotos e conte o seu ponto de vista sobre a sua própria região.
No livro que estamos lendo agora, surgiu uma frase dizendo: “A vida não tem a ver com esperar a tempestade passar, mas sim com aprender a dançar na chuva”, Tony Robbins.
Somos privilegiados por essa chuva de oportunidades, cenários, cultura e gente rica em história.
Quer ver?
Aqui vão algumas dicas!
Em São José dos Campos, está o rico Parque da Cidade.
Taubaté traz o Sítio do Picapau Amarelo.
Pinda tem um parque enorme e diversas trilhas de bike e caminhada.
Que delícia a simplicidade de Roseira, a religiosidade de Aparecida e Cachoeira e também os lanches de rua de Guaratinguetá. Em Guará, há, ainda um espetáculo de garças em uma árvore às margens do Paraíba.
Neste dia, por sinal, não estava tão cheia e havia aves de outra cor também
O Vale Histórico está louquinho para receber gente diferente e para ouvir histórias de gente carregada de cultura.
A serra da Mantiqueira e a serra da Bocaina continuam lindas.
Assim como Cunha!
Canas tem massa italiana, Cruzeiro tem também muito o que mostrar.
Deixamos passar algo?
Nos conte!
Queremos seu relato!