Compartilho uma reflexão… nós educadores precisamos auxiliar no desenvolvimento da criatividade dos nossos alunos. Fazer isso não é tarefa fácil, ou é? O que é ser criativo?
Eu entendo que criatividade é aquilo que temos de mais espontâneo e natural, uma inspiração, um exercício de imaginar novas possibilidades, que a princípio poderia ser impraticável, ou seja, aquilo que muitas vezes não tem padrão ou resposta certa.
Neste sentido, nos educadores devemos ser cuidadosos para não reprimir a criatividade dos nossos alunos, apresentando a eles a resposta “CERTA”. Primeiro porque nem é este o nosso papel, e segundo porque a nós cabe ser o orientador, aqueles que instigam a pergunta. É uma incoerência pedirmos criatividade dos nossos alunos na rotina escolar e na hora de uma avaliação cobrar a reprodução.
O professor não é e nunca será o detentor do conhecimento, mas sim aquele que incentiva o envolvimento dos educandos com o conhecimento.
Inibir a criatividade dos nossos alunos é impossibilitar avanços futuros.
Todos os dias nos deparamos com uma série de dificuldades que poderiam ter sido evitadas, porém o que vemos é uma sucessão continua de equívocos. É provável que a solução tenha sido ceifada prematuramente da mente das nossas crianças e adolescentes no momento em que cobramos/damos a resposta “CERTA”.
Existe uma charge de que gosto muito e que resume o que estou refletindo.
Nesta charge que desconheço a autoria, mas que se encontra presente nas ferramentas de busca da internet, fica pouco claro, o que temos feito nos últimos anos com os educandos.
É bem isso, aquilo que eu vejo como verdade é o que meu aluno deveria entender como verdade! Será?
Será que o conteúdo puro e simples promove a criatividade, a busca por soluções. Veja, não estou dizendo que o conhecimento teórico não seja importante o que estou dizendo é que precisamos rever nossa postura enquanto educadores.
Vivemos em um momento de intensa mudança, e não acredito que reproduzir sempre seja o caminho, acredito que a criatividade é fator preponderante para o nosso tempo e para o futuro.
Por isso, peço aos meus amigos educadores que repensem sua postura na sala de aula.
Quando seu aluno for responder a algum questionamento seu, tente perceber se as respostas dele, mesmo não sendo as esperadas, estão corretas. Considere que ele pode ter um jeito próprio de explicar e apresentar a resposta. E ainda, incentive as perguntas, por que o mundo é feito delas.