Neste momento precisamos ter calma e paciência! Existem pessoas desestabilizando outras e se aproveitando desse momento de crise para gerar mais crise. Lembre-se de que nada disso foi planejado! Ninguém escolheu entrar em quarentena por esporte. É uma necessidade e estamos acompanhando tudo o que está acontecendo no mundo, e o vírus não é uma brincadeira. Não sabemos qual será a profundidade de danos que ele irá causar, as informações são controversas e as pessoas estão perdidas. Sabemos que irá gerar crise financeira, mas somos seres criativos e podemos pensar em soluções. Mas precisamos entender que é hora de estar em casa, pois o isolamento é a melhor arma. Isso não é dengue, não é H1N1, não é uma coisa que podemos de alguma forma lutar para controlar.

Olhem os números que os EUA estão apresentando, existem cidades que já registram 600 mortos por dia! A economia, nós a recuperamos, porém a vida não! Desta vez não importa quanto dinheiro nós temos em caixa.

Este texto é mais uma reflexão. Não sou médico, sou historiador, e nesse momento tenho certeza de que são os profissionais da saúde que precisam ser ouvidos. Os políticos devem fazer a melhor gestão e comparecer no apoio à população. É hora de fazer valer o seguro que pagamos todos os anos, mais conhecido como “impostos”. Os empreendedores devem encontrar maneiras de inovar e fazer a roda girar, não querendo lançar a população no escuro de uma doença que ainda não dominamos. Os influenciadores devem ajudar seus influenciados a superarem esse momento com calma. Os demais devem se unir em doação ao outro, sem cobranças ou provocações desnecessárias. Se isso que está acontecendo não unir o Brasil, não sei o que mais unirá.

Com relação ao país continuar andando, podemos manter muitas coisas funcionando pelo mundo virtual. Vamos aprender com ele e usá-lo com consciência. Apesar de movimentos contrários, escolas e universidades estão dando o seu melhor e produzindo meios de formação para professores e alunos de forma rápida e dinâmica, criando soluções e oportunidades.

Hoje o problema maior tem sido a conectividade de muitos e as deficiências com relação ao funcionamento. Existem aqueles que dirão que não são todos que têm acesso, e é bem verdade, mas isso também não é uma novidade, o acesso de várias coisas no Brasil sempre foi limitado e isso não é culpa do Covid-19. Mas se podemos, de alguma forma, continuar, devemos fazer e vamos fazer!

E digo aos aproveitadores, aqueles que querem usar do momento para se beneficiar de todas as maneiras, que sabemos que o seu medo é o mesmo do nosso, mas temos que olhar para tudo isso como uma OPORTUNIDADE de crescermos e não nos tornarmos pessoas ainda mais mesquinhas.

Cada decisão tem que ser tomada no momento certo. Não podemos falhar na estratégia. Precisamos ganhar tempo com relação às decisões de grande impacto e sermos solidários, entender caso a caso, e não só cobrar, mas fazer a nossa parte. É muito fácil apontar o outro como se nós não tivéssemos responsabilidade também! Você está fazendo a sua parte?

Eu estou fazendo a minha! E estou de portas (virtuais) abertas para ajudar professores e alunos na tarefa de lidar com o mundo virtual e também para ouvir cada um em seus medos e angústias, pois quando dividimos nossas dores, elas diminuem e ganhamos mais força para lutarmos e ajudarmos o próximo.

Mais uma vez eu peço: tenha paciência e fique em casa. Esse é um ato de amor!

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