Diego Amaro de Almeida

Professor | Mestre em História Social

 

Lílian de Paula Santos

Jornalista | Mestre em Ciência Ambientais

 

A pandemia da COVID-19 nos tirou do lugar comum e nos apresentou a um novo normal.

Novos hábitos foram adotados como regra: o uso de máscara, o álcool, o isolamento etc. E têm sido tão inerentes a nós tais atitudes que foi só lançarmos uma rápida pesquisa em alguns grupos de redes sociais para obtermos uma rápida resposta em um único dia.

 

Perguntamos assim:

  • Você mudou hábitos na pandemia?

Dos entrevistados, 95% disseram que sim.

Ao serem questionados se eram hábitos bons ou ruins, 72,1% disseram ter adotado como positivo o estar com a família, enquanto que 44,2% passaram a ler mais e 16,3% a praticar exercício físico.

Quanto a um hábito negativo, a ociosidade foi a escolhida por 37,2% dos entrevistados, seguida de 58,2% de má alimentação e falta de atividade física e 53,5% de ansiedade e até depressão.

Para muitos, o estar ocioso deve-se ao fato de terem perdido o emprego; para outros, pelo próprio cerceamento de inúmeras atividades externas e até do menor convívio social.

Sobre as práticas positivas, avaliamos que o isolamento talvez tenha nos trazido para o lugar onde já deveríamos estar há muitos verões e invernos.

E por falar em tempo, houve o bastante (3 meses), e ainda teremos muito pela frente (até novas descobertas contra o coronavírus).

Tempo de refletir, tempo de parar a vida para aquele planejamento que dificilmente adotamos nas tarefas diárias, até porque somos atropelados por atribuições e/ou ficamos desesperados pela falta de outras condições fundamentais para seguirmos adiante (por problemas financeiros, de saúde e outras questões sociais).

O dia pode até ter mudado o seu compasso, mas as horas, minutos e segundos seguem a mesma medida. E nesse novo jeito de lidar com o humano, o digital, o social e até o divino, podemos interagir e crescer.

Eu, Lilian de Paula, aprendi a lidar com novas ferramentas de interatividade na comunicação e também agucei ainda mais meu espírito materno: cuidar e me preocupar com quem amo e com quem quero bem de forma gratuita.

Eu, Diego Amaro, descobri que o dia tem 50 horas. Mas é porque passei a acordar ininterruptamente às 5h da madrugada. Em tempos de inverno, durmo à noite e acordo à noite. Deixo para o dia ler, passear com meu cachorro Ideia, a me reunir com alunos e professores em um modelo de aprendizagem virtual, no qual eu me desafio diariamente. Acima de tudo, estou tendo contato comigo mesmo.

Hábitos ruins e bons interagem a todo momento. Um ensina ao outro o que intensificar e o que retirar de vez de nossos segundos, minutos, horas, dias, meses, anos, tempo, vida, trajetória…

Nesses períodos de fragilidade da vida humana, vieram à tona muitas de nossas qualidades e defeitos.

Nós somos o que acreditamos ser! Fazemos o que acreditamos poder fazer! E o contrário também vale.

Já dizia Nietzsche: “aquele que tem um PORQUÊ, pode suportar qualquer COMO”, frase sábia e atual para nos ajudar a compreender até quando e em quais reais cenários essa vulnerabilidade humana  mostra suas caras.

Somos frágeis o tempo todo, é nossa condição de pequeninos seres perante a grandiosidade do que temos de conhecimento do universo. Mas também somos fortes se encontrarmos um motivo significativo para tal. Escolha o seu gatilho para fazer subir a sua autoestima espiritual acima de tudo. Perpetue e tatue isso em sua alma.

E se a gente encontra um sentido em tudo nesse mundão, este é o de compartilhar. Sejam dificuldades e conquistas. A gente aqui compartilha ferramentas de cultura, interação e crescimento.

  • Editor de fotos B612 (gratuito),
  • App de microbooks / áudio 12 minutos (assinatura anual),
  • Google Play Livros (livros pagos e gratuitos),
  • Q48 – Atividade Física (assinatura anual),
  • Google Fit – Atividade Física,
  • Calm – Meditação.

Estar com a família, estar consigo e se cuidar (NÃO TEM PREÇO e nem Contraindicação).

 

 

 

 

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