Você já parou para pensar em quantas vezes buscou alguma informação, seja ela por meio de perguntas, por uma visita a uma biblioteca/livraria, a inscrição em uma universidade ou num curso de idiomas, o ingresso na carreira militar ou, nos últimos tempos, num simples clique no buscador de informações chamado Google?

Mas por qual motivo buscamos o conhecimento em um lugar, se ele está em todo canto?

Resolvemos tratar deste tema tão importante, pois nos veio essa questão como dúvida também. Então, Diego e eu buscamos respostas em nossas experiências de vida e até com base em relatos de amigos/alunos.

Separamos por tópicos explicativos e queremos que você também divida conosco o seu conhecimento para que possamos expandir o tema.

 

  • Muito mais que um diploma

 

Para além do conhecimento, percebemos que o ser humano busca relação humana, referência, caminhos, exemplos… Uma prática em nosso agir espontâneo ou que nos ajuda a aprender todos os dias.

A atualidade veio cheia de novas possibilidades e novidades que acabam cobrando de nós a determinação de se atrever para aprender o novo. Esse arriscar para encontrar soluções está para além dos livros, tem mais a ver com aquilo que somos do que o já definido em livros ou teorias. Não que este conteúdo não seja importante para ampliar o conhecimento. Valorizamos cada passo rumo ao conhecimento que foi dado pela humanidade, mas entendemos que vamos precisar ir muito além para criarmos os conhecimentos de nosso tempo.

Sendo assim, devemos olhar com atenção para o que foi descoberto e organizado por aqueles que vieram antes de nós, mas não podemos nos prender a ideias pré-definidas, pois as descobertas do passado, as novas passagens e caminhos, só foram possíveis justamente por irem além do que estava estabelecido.

Outra questão é o olhar! Exercitar o olhar para a pergunta, inquirir cada ideia para saber aonde mais podemos chegar, e, por último, não se limitar ao que os olhos conseguem observar inicialmente.

Claro que, neste contexto, não devemos deixar de comemorar e reconhecer pequenos avanços que damos intelectualmente. Eles devem ser brindados consigo mesmo e até com partilhas!

Divida o que aprendeu! Não se feche no conhecimento como um livro lacrado!

 

  • O que fazer quando seu foco está desfocado?

 

As coisas precisam ser despertadas, e quando se trata do conhecimento, a curiosidade e a dúvida são os maiores alimentos/combustíveis para nos levar de volta ao foco e provocar em nós a vontade de avançar. Quando temos isso despertado, precisamos voltar ao planejamento, pois, para dar conta de algo, o foco é mais que necessário.

No caso do conhecimento e das descobertas, temos o hábito de navegar para além, muitas vezes deixando de lado o nosso objetivo inicial. Não pelo fato de não termos mais interesse, mas pelos novos conceitos que são gerados.

Ter foco é também saber que existe um limite para nossa descoberta. Claro, ela não chega ao fim, mas, naquele momento, é o máximo que conseguimos atingir. Então, pare, respire e analise. O foco o faz ver mais coisas pelas lentes da vida.

Não adianta nada ter a última e mais revolucionária máquina, se o foco dela está desajustado. Ou seja, não adianta termos conteúdo, se não soubermos como aplicá-lo.

 

  • Você sabe o que quer?

 

SABER deve ser o que realmente queremos.

As dúvidas sempre moveram as pessoas, as invenções, a humanidade.

Desde a velha pergunta: “quem sou eu?”, avançamos todos os dias em busca da resposta. Podemos olhar para ela como a mãe de todas as outras questões que promoveram em nós essa busca incessante pelo conhecimento.

Se você não sabe o que realmente deseja, comece pelo exercício do que você não deseja. Observe sem julgar e perceba atitudes que não condizem com o seu espírito. Neste sentido, ao mesmo tempo em que você observa, também faz uma autoanálise de você!

Eu, Lilian, costumo dizer que o esporte é um belo exercício de autoconhecimento. Sei o dia em que estou bem e em que estou mal. Sei quando me superei para além dos índices que os aplicativos de esporte me evidenciam.

Eu, Diego, sei que, quando durmo mal, é porque alguma coisa durante aquele dia me instigou. E, então, busco exercitar não repetir mais o que me prejudicou. Um belo e, ao mesmo tempo, árduo exercício. Mas muito enriquecedor.

A descoberta de quem você é e o que quer é a chave que muitos especialistas vendem todos os anos a milhares de pessoas.

E exercitar qualquer modo que o leve a se ver, se respeitar e conhecer já está valendo.

Pessoas bem resolvidas resolvem, mesmo que sem pretensão, a vida daqueles em seu entorno.

Até a próxima, amigos!

 

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