Hoje a política brasileira traz a tona essa expressão. Ela é utilizada quando alguém quer dizer que algo não foi feito em sua totalidade, em sua veracidade. Isso se deve ao fato do costume adotado pela elite brasileira no meio do período da escravidão.

Várias leis e medidas foram adotadas com a intenção de oferecer melhores condições de vida ao escravo. Dentre elas, um hábito chama a atenção. Fiscais brasileiros, que utilizavam a antiga estrada de ferro Dom Pedro II, olhavam da janela da comitiva para conferir as antigas fazendas de café. As leis cobravam mais janelas para melhor circulação do ar nas casas.

Como os barões sabiam deste costume, ou seja, que eles não desembarcavam do trem para fiscalização, pintavam paredes simulando que fossem janelas. Essa checagem era feita apenas com um simples olhar e rápido.

Hoje, os políticos solicitam verba  ao poder público com a justificativa de que irão executar obras, mas, em muitos casos, não há  comprovação ou execução do projeto.

A expressão que surgiu por volta de 1850 já tinha sua malícia. Talvez se fosse coibida no passado, hoje existiria menos resquício de corrupção.

Dentre outras leis, estava a do Ventre Livre, ou seja, todo escravo que nascesse era livre. Mas  a pergunta que fazemos é a seguinte – Para onde ele iria?

Havia também a  lei do sexagenário. Todo o escravo que tinha mais de 60 anos estava livre.

 

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