Em nossa atualidade, o intercâmbio é amplamente conhecido e até disputado.

É de perder de vista o número de pessoas que tem o desejo de procurar o aperfeiçoamento ou conhecimento sobre outras culturas, e, então, acabam por escolher essa opção.

Em um texto que tem um historiador e uma jornalista, lá vai história. Então, bora para o passado.

Muitos são os registros que iremos encontrar e que podemos associar ao intercâmbio, pois a prática aproxima e até gera empatia pelo sentimento do novo, de conhecer uma cultura diferente.

Seja pela conquista de um novo idioma ou até mesmo por um novo cenário de vida, a pesquisa Selo Belta 2019 mostrou que 365 mil estudantes brasileiros deixaram o país para estudar e até trabalhar fora no ano passado, número que representa um crescimento de 20,46% em relação ao ano anterior.

Do cenário atual para o passado, os motivos de intercâmbio mudam pelo contexto de mundo, mas sempre têm o mesmo objetivo: explorar, observar e aprender.

Mesmo durante as grandes navegações, havia aqueles que eram responsáveis por elaborar documentos que dariam a luz sobre o que de novo era visto em cada sociedade.

No entanto, é provável que essa noção que temos de intercâmbio no Brasil tenha seu início marcado no século XIX, quando as famílias brasileiras enviavam seus filhos para receberem educação em outros países. A chamada aristocracia rural desejava uma educação da nobreza europeia para seus filhos, que, por sua vez, tornar-se-iam herdeiros das fortunas, pois, com esse estudo, poderiam trazer mais prestígio aos nomes de suas famílias.

Mais próximo de nosso tempo, podemos ressaltar a participação de ONGs, nas décadas de 1960 e 1970, que realizavam expedições humanitárias com jovens para outras nações. Já ouviu falar do Rotary Club? É um exemplo destas instituições promotoras.

Se no século XIX a opção era a França, com seus gardens parks, boulevards e caffés, agora a preferência tem sido a América do Norte, mais especificamente os Estados Unidos. A valorização do dólar, a posição do país no cenário mundial e suas belezas naturais são alguns dos atrativos.

Mas, ainda, segundo a pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Agências de Intercâmbio (Belta), Canadá, Estados Unidos, Reino Unido, Irlanda e Austrália são os cinco destinos mais procurados por intercambistas brasileiros. O Canadá ocupa a primeira posição deste ranking há 13 anos.

Eu, Lilian de Paula, estive lá há 13 anos. E, apesar de ter sido um curto período (1 mês apenas), valeu cada centavo de dólar.

Os aprendizados, dificuldades, amizades, lugares, baladinhas brasileiras e até mesmo o cheiro do creme de morango, que nunca mais encontrei em lugar algum, não saem de minha memória afetiva.

De tanto falar do que vivi e amei, diz uma amiga-irmã que a incentivei a ir, não é mesmo, Débora Alkimin? Ela vive lá há mais de uma década!

Outra amiga-irmã, Gisele Gonçalves, também trocou o Brasil pelo Canadá.

E os Estados Unidos serão a casa da jovem Maria, que se prepara para uma dessas viagens. A expectativa toma conta da rotina da estudante de 16 anos, e o preparo também. Haja papel, exame, entrevista, passaporte, visto e planejamento financeiro. Mas tudo vai valer a pena, sempre vale! Ela embarca em 2021 para um intercâmbio de seis meses.

 

Enjoy each moment, my dear daugther of the heart!!

 

Quer fazer um intercâmbio? Nunca fez? Comece, então, pelo de ideias. Compartilhe experiências positivas, leia posts que o incentivem a conhecer uma nova cultura, comida, pessoa; enfim, o mundo. Sugestão: cronicadeviagem, no Instagram.

E não adianta dizer que não gosta de viajar, você já está no trem-bala da vida.

Até uma próxima!!!

 

Lilian de Paula Santos e Diego Amaro de Almeida

 

 

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